Ouçamos os sons da noite!
Não há flagelos nos quartos
Ninguém chora tristeza
Só ouço soluços de tantos risos
E dois amantes aos poucos se acalmam
Diante do astro enquadrado na janela
Ele a beija a meia luz da lua
Entre suspiros e gemidos
Toca sua tez macia
Enquanto toca um blues macio
Regado ao vinho da última taça
As roupas soltas
Testemunhas do sacrilégio
Do pecado, como dizem
O tempo rompe-se
Não há espaço, não há limites
Há o cheiro, a cor; o gosto;
a noite; a lua; o blues; o vinho e o pecado.
O que descreve é a perfeição entre dois amantes.
ResponderExcluirSua postagem me lembrou uma passagem da minha vida recente que ainda não acabou que conteve algum desses elementos e já foi demais. Imagine com todos esses elementos? Seria perfeito.
Daniel