Não tenho mais o abatimento das coisas.
Apenas observo à margem
os que sorriem por tragos baratos
falseando uma sobriedade medíocre
sendo apenas débeis alcoólatras
escravos do ópio de sempre.
E de sempre e de sempre...
Sempre tão igual.
Cheirando mesmice de papéis velhos...
...Falta de vida.
Apenas observo à margem
os que sorriem por tragos baratos
falseando uma sobriedade medíocre
sendo apenas débeis alcoólatras
escravos do ópio de sempre.
E de sempre e de sempre...
Sempre tão igual.
Cheirando mesmice de papéis velhos...
...Falta de vida.
***
Não tenho mais o de antes.
Não tenho mais angústias!
Não sofro do espírito!
Eu sinto é o sangue correr.
Eu sinto na pele.
Eu sinto na alma.
Eu sinto até os ossos.
*Ô delícia de vida!
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