sábado, 9 de outubro de 2010

Da simples felicidade


Talvez eu não saiba tecer as linhas mais belas, nem mesmo consiga expressar o que meu peito sente nesses dias de paz. Eu ando tão de bem comigo, tão feliz, tão completa... Eu ando pela estrada da exatidão, contemplando flores, sorrindo enquanto a luz do sol me banha e a noite traz a brisa fresca da tranqüilidade. Tudo isso só porque alguém existe e me olha com olhos de menino, me beija como se eu fosse à última, me toca da maneira mais perfeita e me aceita exatamente como eu sou.
É privilégio sentir tudo o que estou sentido e na raridade desses sentimentos todos, apenas sorrio de alma leve. Não foi o destino que traçou linhas, ou as estrelas que serviram de guia, foi meu coração que permitiu sentir de maneira real, pura, absoluta. Eu tenho agora motivos suficientes para crer que o amor transforma não só as pessoas, mas, também tudo que as cercam. É simples agora entender de mim, saber quem sou e o que posso ainda ser, porque você me norteia e oferece a chance de cada dia, ser alguém melhor e feliz.
A felicidade que tantos procuram e pensam estar nos grandes feitos de amor, está tão somente na delicadeza do sorriso, na atitude madura, na conversa sensata, no gesto simples de carinho, na saudade boa, na compreensão... A felicidade faz morada nos olhos e na alma de quem se permite. Permitam-se todos, não esperem que a vida passe somente por existência. Vivam como se realmente nada mais existe amanhã, só assim, tudo realmente valerá pena.

Um comentário:

O que sentiu sua alma?

Vida

Vida
Há muito o que ser escrito...


A quem siga vivendo de alegria ou agonia... Eu sigo vivendo da minha alegre e agonizante poesia.
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