quarta-feira, 22 de junho de 2011

DE CORPO E ALMA


Eu sinto vontade de gritar

Gritar ao vento que passa

Ou as nuvens estáticas

Eu sinto vontade de tudo

Sinto fome da sua boca

Braços, pernas, cheiro, toque...

Eu sinto e não há remédio

Porque não adoeço

Apenas sinto

Demasiadamente, sinto.

E te vejo tão perto

Seja em sonho, ou do meu lado

Olhando meus olhos

Desenhando meu corpo

Respirando meu ar...

É assim que sinto

E não há como ser diferente

Porque somos tão iguais

Que nos confundimos

Nesse nosso louco desejo

De sermos um do outro

De corpo e alma.

2 comentários:

  1. Você demasiadamente - sente.
    É por isso que gosto das suas verdades escritas aqui.
    São verdades.

    Linda.
    (eu tbm sempre passo por aqui, saudades)

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  2. Olá Jacque tudo bem?

    Excelente poesia, inspira a pensar na paixão intensa.

    Abraços

    ResponderExcluir

O que sentiu sua alma?

Vida

Vida
Há muito o que ser escrito...


A quem siga vivendo de alegria ou agonia... Eu sigo vivendo da minha alegre e agonizante poesia.
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