quinta-feira, 16 de julho de 2009

Eu sei, nós sabemos



Quando você chegou


Sua maciez chegava
voando por sobre o tempo,
sobre o mar, sobre o fumo,
e sobre a primavera ,
e quando colocaste
tuas mãos em meu peito,
reconheci essas asas
de paloma dourada,
reconheci essa argila
e a cor suave do trigo.

A minha vida toda
eu andei procurando-as.
Subi muitas escadas,
cruzei os recifes,
os trens me transportaram,
as águas me trouxeram,
e na pele das uvas
achei que te tocava.
De repente a madeira
me trouxe o teu contacto,
a amêndoa me anunciava
suavidades secretas,
até que as tuas mãos
envolveram meu peito
e ali como duas asas
repousaram da viagem.


Pablo Neruda


Sei que não existe ninguém como você.
Pra sempre quero dizer que te amo, e isso é minha maior certeza.
Certeza de que na vida não há nada mais a não ser o teu amor e o meu amor.
Nas paisagens de hoje, vejo o sempre.
Vejo-te entre as frestas da janela, da qual tanto te esperei.
Hoje, estás comigo, chegaste, aportaste em meu peito.

Aqui te amo.

Eu te amo, meu amor. E aqui, digo diversas vezes, o quanto eu te amo.


[Jacque]

E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos...

Pablo Neruda

2 comentários:

O que sentiu sua alma?

Vida

Vida
Há muito o que ser escrito...


A quem siga vivendo de alegria ou agonia... Eu sigo vivendo da minha alegre e agonizante poesia.
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