sábado, 9 de maio de 2009

Sozinho




Recolho-me ao contentamento de algumas horas de solidão.
Permaneço ileso ao retrato do que sou nesse momento
Fiz de mim um trapo de linho encardido de chão.
Tão impuro e desgastado como esse sentimento.


Sou colibri desesperado voando junto ao vento.
Retomo minhas rotas e mesmo assim não sei o caminho.
E mesmo sendo pássaro, eu não voou ... Eu invento.
Falta-me outro, pois não sei mais voar sozinho.



Quem será meu outro passarinho?


2 comentários:

  1. Oi Jacque, visitei seu blog pela primeira vez, adorei.
    Belos poemas, belas ilustrações muito bom gosto. Parabéns. Voltarei mais vezes.
    Um abraço

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  2. As vezes estamos só e nem sequer sabemos disso...

    Outras vezes temos todos e não temos ninguém...

    Lidissimas linhas...

    Um beijo minha Flor

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O que sentiu sua alma?

Vida

Vida
Há muito o que ser escrito...


A quem siga vivendo de alegria ou agonia... Eu sigo vivendo da minha alegre e agonizante poesia.
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