quinta-feira, 6 de maio de 2010

Do amor que se sente...


Do amor que se sente
deixo a alegria confessa
da doce mansidão das horas
para dizer que já não tenho mais pressa.
Porque agora somos.
Somos eu e você a mesma melodia,
o mesmo sopro de vento,
as mesmas nuvens do céu.
Somos a inquietação e a calmaria
e o desespero de antes.
Antes do beijo na boca
das mãos se tocando,
da pele queimando
de desejo envolta.
E os olhos seus me dizem
que amor não mede
e nem de dor se aflige,
porque amor vem de repente
e ninguém assim o impede
de tomar conta da alma da gente.

14 comentários:

  1. Minha alma sentiu espelhadas nas palavras a mesma voz, do outro lado do oceano.
    Um abraço

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  2. Jacque...

    Belo e intenso poema!

    «... porque amor vem de repente
    e ninguém assim o impede
    de tomar conta da alma da gente.»


    Beijosss
    AL

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  3. Pois éah !
    quando há amor,
    quando se encontra o amor,
    só aí tudo faz sentido, tudo se completa.
    E como se não bastasse, toma conta da gente, embriaga nossa mente, nossa visao, e como dizem tudo fica "rosa", engraçado né ?
    é o amor, é o amor.

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  4. Sintonia, Harmonia.
    Isso é muito gostoso.
    Beijos

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  5. O amor, no fim sempre é o amor que nos arremessa e nos abraça.
    Película macia esse tal de amor, que transforma o contato do mundo em experiência máxima da sinestesia.
    Abração

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  6. Júlio,
    E não é, amigo!? Nos completa, isso sim!

    Beijo!

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  7. Milhita,

    Como são poderosas as palavras! Que bom que estás aqui, seja bem vinda!

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  8. A.L,
    Mesmo que tentemos, contra ele ninguém pode!

    Amor, amor... Sempre amor!

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  9. Yaasmiin,

    Como sempre, seus comentários são certeiros, minha linda menina!

    Um beijo enormeeeeeeeeee!

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  10. Daniel, é uma delícia isso tudo. Está aí o equilíbrio que tanto cito.
    Um beijo!

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  11. Angelo, é sempre o amor que nos conduz, seja qual for a situação. Nele encontramos qualquer resposta e saída.

    Seja bem vindo ao Poética!

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A quem siga vivendo de alegria ou agonia... Eu sigo vivendo da minha alegre e agonizante poesia.
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