sexta-feira, 15 de maio de 2009

Doce espera


Espero o fim do dia, ouvindo cá no peito, meu coração.
Ele ritma acelerado como um ruflar de asas ligeiras,
de pássaros livres a procura de flores da nova estação.

Há um som harmônico que invade m’alma cansada.
Faz fluir em minhas veias meu sangue inflame.
Perco-me para encontrar-me nessa doce morada,
acolhendo-me em teus braços para que me ame.

Eu sonho ao brilho da luz que vem do teu olhar.
Sobrevôo campos floridos e estradas encantadas.
Sou também pássaro nessa amplidão do que é amar.

Esvaem-se as nuvens rutilando os raios ao poente.
Espalhando os pássaros enquanto a chuva cai inesperada.
Renovando pequenas flores de um perfume envolvente.
Tudo é uma dança aos olhos, e a tarde cai tão esperada.

Aponta no céu uma lua tímida junto a uma estrela distante.
É noite. Tu chegas e traz nas mãos uma rosa delicada.
De longe acompanho cada passo desse esperado instante.
E conto cada segundo, para novamente ser amada.

Espero-te amor, como a mais linda primavera.
Seja o tempo que for, será sempre doce a minha espera.

Um comentário:

O que sentiu sua alma?

Vida

Vida
Há muito o que ser escrito...


A quem siga vivendo de alegria ou agonia... Eu sigo vivendo da minha alegre e agonizante poesia.
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