sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Entoo canções, faço poemas e deixo-te beijos




Deixo a embriaguez e o folgar de delírios consumirem meus dias.
E meu amor o vento espalha nessas manhãs de constâncias eternas.
Meu coração suspira banhado em águas claras de calmarias.
E o meu riso franco já não mais se sufoca por coisas externas.
Sou o que vejo de mim e o amor que no peito carrego.
Meus versos já não caminham em linhas retas.
Faço de mim um sossego. Por amor, eu mesma me entrego.

Amo na intensidade das forças que geram lampejos.
-Somente a ti, entoo canções, faço poemas e deixo-te beijos-

Lágrimas? Maldigo-as agora! Apenas sorrisos me usam.
Por ti irei desprender meus ermos e serei de mim o melhor.
Somente por amor hei de correr onde nossos caminhos se cruzam,
para dizer-te que o que sinto, não é falho, e sim verdade maior.

Mesmo que de nada me valha, irei te amar e morrer de desejos.
-Somente a ti, entoo canções, faço poemas e deixo-te beijos-


Um comentário:

  1. Que bom hoje ter sido trazido por ventos calmos e navegar nesse mar sossegado de poesia apaixonada. Essa declaração mexeu com certeza com o coração de quem a recebeu.Estou viajando pelo meu RS e hoje consegui um tempinho. Saio então com a alma renovada lendo esse verso de uma poetisa de alma ilumida lindo lindo lindo.

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Vida

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A quem siga vivendo de alegria ou agonia... Eu sigo vivendo da minha alegre e agonizante poesia.
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