
Não sei negar aos versos esses pedidos desesperados.
Não sei acolher em meus pensamentos o isolamento.
Não sei ignorá-los por mais que sejam inventados.
Queria poder dizer nestes versos tudo o que meu peito sente.
Eu já não sei deixar de fazer poesia, vivo ao sopro das palavras.
Eu não sei ignorar a escrita como quem ignora o ausente.
Queiram não entender o que sou, é tão estranho.
Eu não sei deixar de escrever quando sinto.
Eu não sei guardar palavras em caixas de igual tamanho,
nem sei dizer quando na escrita eu minto.
A minha verdade é tão mentirosa que envergonha o papel.
As minhas mentiras são tão sinceras que me convencem.
Eu faço um mundo só meu, e nele, há um inferno e um céu.
Sou egoísta, minhas palavras somente a mim pertencem.
Leiam vocês! Leiam tudo o que aqui, minhas mãos inventam.
Sinceramente, parece mentira o que aqui deixo escrito?
Não confiem nos olhos, eles, por muitas vezes só salientam.
Confiem nas palavras, elas sabem como deixar um poema bonito.
Não quero folgar os meus sonhos.
E nem desmerecer nenhum verso.
Só quero um pouco de mim,
porque não sei aceitar o reverso.
Só sinto e escrevo.
Vivo e sei,
que eu te amo, e sempre, te amarei!
que eu te amo, e sempre, te amarei!
Entrei e parei
ResponderExcluirPara poder ler
Bonita poesia
Foi só escrever
Foi só escrever
Tal como sentia
Esse é o valor
Da nossa poesia
O amor e a poesia
Tem algo de semelhante
O amor é atraente
A poesia é fascinente
Bjo
Áurea
Entrei aqui, pois vi no blog verborragiacultural um poema seu intitulado "Intranquilidade Quieta".
ResponderExcluirGostei dele.
"Rabisco o papel a fim de curar-me."
Já fiz um poema que tratava bem disso.
Bem, então resolvi vir aqui com
o pensamento de que encontraria coisas
boas. Não estava errada.
Um abraço e espero sua visita!
Ferreira Gullar diz que a poesia não fede nem cheira.
ResponderExcluirFede e cheira,. Aliás, fede mais do que cheira. Não fosse assim, cheia de desencontros, caminhos perdidos, lixos que jazem espalhados pelo chão, não seria poesia.
E, por isso, é sempre bem-vinda.