quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Lucidez perdida

Neguei a ti quando perguntastes a mim se ainda te amo. Vi apenas teu sorriso faceiro dizendo sem palavras que isso era uma mentira descabida. Fugi do alcance dos teus olhos para que eles não mais me fizessem prisioneira, mesmo assim, não tive saída. Eu não sei negar-te por vezes seguida. Eu não sei mais tentar esquecer ou matar em mim o que ainda persiste. Alguém sabe a cura quando o amor ainda existe? Entrego-me a melodia de tua voz e o encanto das tuas palavras dizendo-me o quanto ainda me quer.
Tu sabes o quanto te amo, e o quanto sofre o coração de uma mulher. Vou dizer-te, não sei passar meus dias sem que seja somente para viver desse amor. E quando, de repente, tu chegas de mansinho, olha-me nos olhos e imploras um beijo, eu não resisto, e buscar por razão, já nem mais insisto. Entrego-me ao teu doce carinho. Desejo-te tanto, que minha lucidez já perdeu-se ao longo do caminho.

Um comentário:

  1. lindo...vejo as palavras representando cada sentimento....

    parabens!!

    seguir!

    ^^)

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A quem siga vivendo de alegria ou agonia... Eu sigo vivendo da minha alegre e agonizante poesia.
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