quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Para você que é minha canção

Copo de Champagne
Tata Alves
Composição: Tata Alves
Meu prazer é te fazer bem mais feliz
Que hoje somos
Muito mais que apaixonados, amo amar você
E cantar num canto uma canção para você que é minha canção
Meu prazer
Te dar prazer sentir você
Querendo mais e eu quero sempre mais
Experimentar num copo de champagne
O gosto do teu corpo todo em mim
E acordar com você
Meu prazer
Te dar prazer sentir você
Querendo mais e eu quero sempre mais
Mais
Mais e eu quero sempre mais.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Porque hoje é HOJE!

O hoje é sempre uma dádiva. Estou demasiadamente esperançosa, não por projetar o que será no futuro, pois, pra que eu faça isso, é necessário o meu agora. Eu preciso do meu agora. Fiquei tempo demais esperando que o ontem retornasse e que o amanhã chegasse logo. Dei-me conta de quê os dias são curtos demais e a vida acontece mediante ao que sou hoje. Hoje eu tenho mais uma chance, uma nova escolha, um novo sentido... Já passei dias inteiros trancada no quarto, esperando não sei o quê, sentindo a falta não sei de quem, morrendo aos poucos por acreditar que amanhã seria diferente.
O que conta é o hoje. É esse minuto que escrevo agora, o beijo de daqui a pouco, a satisfação de estar fazendo o que tanto gosto... Eu não quero mais ouvir : “ Isso passa”, “Amanhã é outro dia”... Sim, amanhã será outro dia novo e não mais o dia que eu posso esperar para dizer que o outro amanhã também me trará o que quero. Onde eu estava com a cabeça quando acreditei que poderia ser diferente do que sempre fui? É tão engraçada essa vida. Vivemos o tempo todo tentando provar aos outros, coisas que nunca mudam. Eu sou assim e sinto-me bem dessa maneira. Eu jamais poderei fazer pelos outros, sem antes fazer por mim, pois quando tentei fazer isso, perdi tempo demais e deixei de saber quem eu era. Vivia na ilusão de que o amor suportaria qualquer confusão e me confundi mais ainda.
Hoje, tenho enxergado alguém que sempre me fez muito bem, mas, eu nunca soube disso. Esse alguém sou eu. Cheia de defeitos, esquisitices e pensamentos abstratos, mas, feliz por ser quem sou e por dormir todos os dias com a consciência tranquila por saber que o meu HOJE valeu demais a pena. Como sempre, vejo poesia em tudo. Deixo então, uns versos sobre isso:
Pequei quando esperei o tempo
Esqueci a improvável paz
Desmedi em infindável lamento
O que já nem vivia mais.
O hoje de braços abertos me espera
Agora cuido de flores novas
Cultivando todo dia uma nova primavera
*Devo isso tudo a você que me fez entender de mim.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
As palavras retornam porque sentem a minha falta

Faço-me calar, quem sabe.
Não sei por que escrevo.
Padeço da maldição da escrita.
Há um torpor da consciência.
Um desfalecer de rimas.
Quando a alma se fartou, havia respostas?
Meus pensamentos se embalam,
ao passo que se esbarram e
se confundem.
Eu escuto a alma que grita muda.
Olho os demais sempre a margem.
O que sou de fato, senão de mim uma miragem?
Ao longe me vejo.
Não queiram entender de poetas,
pois, os mesmos não se entendem.
Já não tenho mais pressa.
Encontrei olhos cativos.
Descobri minha paz que dorme agora.
Quando saio de mim e vago por aí,
olho as sobras dos outros e os exageros de mim.
Não há nada o que entender.
Só eu sei o que significa tudo daqui pra cima.
Ah, as palavras! Elas mesmas se confundem.
Brincam de esconder e depois se perdem.
Fico a mercê de todas elas como um vassalo.
Como uma princesa sem castelo.
Como um guerreiro sem espada.
Mas, sem elas, não sou nada.
Elas fazem promessas curtas,
e logo retornam a folha virgem.
Retornam a mim,
porque sentem a minha falta.
*Eu resolvi declamar esse poema. Já adianto, eu não faço isso bem,além do mais, estava chovendo. Mas, gravei, me deu vontade de fazer isso, achei que ficou mais ou menos e quis compartilhar. Aviso, eu sou mineira e o sotaque não nega, rs! Eu gostei muito desse poema, e isso, é raro de acontecer. Espero que gostem. Fiquem à vontade.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Amanhã de manhã (uma canção)

Amanhã de manhã
Tata Alves
Amanhã de manhã
Vou levantar,
levar café na cama e te beijar
Admirar teu rosto
Ouvindo, vindo o som da sala
A nossa mesma velha música
E te tratar rainha
Preparar o banho e te esperar com a toalha
E ver você toda molhada
E me molhar no teu abraço
E te mostrar que o mundo não parou
Sentir teu coração no meu
Fazendo festa como eu
Te amando, simples como sou.
* Coisas da paixão...
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Oba, selinho!

Um beijo, minha linda!
Bem, eu não sou muito boa nessas coisas de Selinho, mas, tô curtinho isso aí, rs!
Bem, tem que responder uma pergunta e depois indicar 9 blogs !!!
Pra mim o que não tem preço?
Um beijo roubado, um abraço sincero; minha família toda; a comida da minha mãe; um quindim (vício, rs); quando escrevem poesias pra mim; o pôr e o nascer do sol; o sorriso de quem amo; o reconhecimento dos meus alunos... Nossa são tantas coisas! ( eu sou exagerada, eu sei :/) rs!
No príncipio era o verbo, Angel ( Vale? Se não vale, tá valendo!)
Coração de Mulher, Fabi Paranhos
Suor de um rosto, Luís
A barca do amantes, Leonardo B.
Um vento na ilha, Sônia
Memorial de Sonhos, Larissa Costa
Contemporanizando, Guh Paiva
Felicidade Clandestina, Giovanna M
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
A letra inconstante

Matei-me no tempo certo,
diante dos olhos inocentes,
dos anjos anunciadores.
Fiz morada nova dentro de mim,
e nesse incompreensível ventre,
de onde nascem os versos senhores,
escrevo do meu “eu” que é assim.
Destilo a poesia mansa,
e do inferno me esquivo.
Minha letra a paz então alcança,
Sendo essa minha inconstância,
a mansidão da qual ainda sobrevivo.
Extremos. Oscilações. Paz.
Vivo na tênues dos sentidos,
nesses versos incompreendidos,
que não se calam jamais.
Sei sorrir diante da graça imortal da dor tamanha,
E no altar da poesia onde o amor domina toda a prece,
acalmo meus versos nessa minha estranheza estranha,
pra dizer que sou poeta onde a inspiração jamais fenece.
Só saudade...
É só saudade. Uma deliciosa saudade...
Estrelas - Oswaldo Montenegro
Pela marca que nos deixa
A ausência de som que emana das estrelas
Pela falta que nos faz
A nossa própria luz a nos orientar
Doido corpo que se move
É a solidão nos bares que a gente frequenta
Pela mágica do dia
Que independeria da gente pensar
Não me fale do seu medo
Eu conheço inteira sua fantasia
E é como se fosse pouca
E a tua alegria não fosse bastar
Quando eu não estiver por perto
Canta aquela música que a gente ria
É tudo que eu cantaria
E quando eu for embora, você cantará
* Eu sinto mais que uma saudade. Eu sinto todas. Ouvir nossas músicas, lembrar seu sorriso e te desejar a todo instante, me cura.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Se...

Direi que andei nos versos dos teus versos
e nas palavras que junto a ti um dia eu jurei....
...
Se perguntares do que aprendi do meu andar,
irei dizer que muito ainda não sei,
mas, minhas certezas irão reafirmar,
que na vida eu somente amei.
...
Se disseres que me viu chorar pelo caminho,
irei confirmar cada lágrima desse meu pranto,
pois, por devoção a ti, acertei meu desalinho,
e meu sorriso converteu-se em seu encanto.
...
Se quiseres saber ainda mais do meu amor,
Abrace junto comigo o infinito de todas as dimensões.
Se quiseres saber da felicidade e não mais da dor,
saiba que juntos somos a cura de nossas imperfeições.
* Inspirações vindas do blog do Júlio, onde lá a partir de um comentário, surgiu a inspiração para estes versos...
Doce pecado
Mais carinho

http://wwwantesqueeuesqueca.blogspot.com/ ( Entretantas... Eu!)
Carinho
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Alma indefinida

Não há tédio em meus versos de fantasia solta,
e jamais deles irei me esquivar,
pois a poesia em minha alma está envolta.
Um dia eu disse a mim que havia outras distâncias,
quando o lugar tão perto se fazia.
Desconhecia lidar com terríveis inconstâncias,
pois nunca estive em mim como eu queria.
Hoje, habito tão somente eu.
mesmo sendo um “eu” que não se habita.
E se o entendido de uma vida é só meu,
eu sou a mais sensata forma já escrita.
Sou eu alma indefinida?
Ah, se sou, agrada-me imensamente
ser essa inquietação que não se finda.
És tu que quero tanto

À rosa

Rosas descem do telhado
Caem no quintal
Rosas não nos fazem mal
Só me deixam inebriado
Rosas são trazidas pelo vento
Entram porta adentro
Será minha eterna convidada
Rosa que voa sem asas
Pára no umbral
Fita seus olhos de caramelo
Rosto emoldurado pelos cabelos negros
Rosa de todos os meus apegos
Rosa, você é a própria beleza
O mundo, seu espinho
Seu sorriso, minha fortaleza
Seus passos, meu caminho
Rosa, viva a vida
que a vida lhe proporcionar
Não tombe por qualquer ferida
Tens meu peito para te refugiar
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Só pra você, minha dádiva

Cuida de mim, cuida? Assim como tem feito, com uma palavra amiga, um gesto solidário, um carinho exato, desprendido de interesses... Somos movidos por essa paixão adulta e gostosa, cheia da necessidade boa um do outro. Gosto de te olhar com desejo, sentir seu corpo pedindo o meu da maneira mais louca que há. Somos assim, não é? Somos eu e você feitos dessa coisa boa. O que faremos? Não sei. Mas, sei que faremos.
Eu gosto de te cobiçar, olhar suas formas, acompanhar seus gestos de mão, o jeito como conduz uma conversa me desejando de uma maneira que me faz arrepiar a pele e sempre te desejar do jeitinho que você é. Não vejo a hora de te beijar de novo, te tocar e dizer o quanto sua presença me faz bem, e que sou feliz demais por ter você ao meu lado.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Cuida de mim (uma canção)
Cuida de Mim
O Teatro Mágico
Composição: Fernando Anitelli
Pra falar verdade, às vezes minto
Tentando ser metade do inteiro que eu sinto
Pra dizer as vezes que às vezes não digo
Sou capaz de fazer da minha briga meu abrigo
Tanto faz não satisfaz o que preciso
Além do mais, quem busca nunca é indeciso
Eu busquei quem sou;
Você, pra mim, mostrou
Que eu não sou sozinho nesse mundo.
Cuida de mim enquanto não esqueço de você
Cuida de mim enquanto finjo que sou quem eu queria ser.
Cuida de mim enquanto não me esqueço de você
Cuida de mim enquanto finjo, enquanto finjo, enquanto fujo.
Basta as penas que eu mesmo sinto de mim.
Junto todas, crio asas, viro querubim
Sou da cor, do tom, sabor e som que quiser ouvir
Sou calor, clarão e escuridão que te faz dormir
Quero mais, quero a paz que me prometeu
Volto atrás, se voltar atrás assim como eu.
Busquei quem sou
Você, pra mim, mostrou
Que eu não sou sozinho nesse mundo.
Cuida de mim enquanto não me esqueço de você
Cuida de mim enquanto finjo que sou quem eu queria ser.
Cuida de mim enquanto não me esqueço de você
Cuida de mim enquanto finjo, enquanto fujo, enquanto finjo.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Somente nós

- Sou a sua extensão.
Vicejantes no teu rosto
Enquanto do teu mel quase sinto o gosto
Tento te dissuadir do fel que lhe molha o olho
E me perco de alma e corpo
Enquanto tua voz ouço
O mundo fica tão pouco
Nada mais existe
Somente nós: de desejo dois loucos
Descompasso das horas boas...

Do que sei:
O amor é grande na simplicidade.
É o detalhe mais percebido,
a premissa da felicidade,
o sonho mais real e bem vivido.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
O valor não está no diamante, mas na procura...
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Negra cegueira
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
O amor ao meu lado

O amanhecer ainda é uma doce primavera.
E nesse repousar de almas, descansamos.
As horas são lentas. O mundo uma calmaria sem fim.
Minha alma adormece em seu jeito sereno.
Jeito de menino carente e homem apaixonado.
porque tenho o amor em face real,
Quando há amor

Eu deixei de ter medo, penso demais em mim e estou amando como jamais amei em toda a minha vida. Sim, meus caros, eu amo, e isso é a minha verdade absoluta. O amor me fez entender tudo o que hoje sou e sinto. Só conseguimos amar alguém quando desesperadamente nos amamos. Eu amo você, pois, diante de todos, você compreendeu e me ensinou que “eu” sou a pessoa mais importante pra mim. E quando isso acontece, o amor existe de fato. Há então, o meu amor e o seu amor, que juntos, são o nosso amor.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Me beija!
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
O dia que ontem se passou

Sentei comigo a beira do inóspito abismo.
Narrei-me uma velha história desencantada.
Divaguei horas a finco das coisas que eu cismo,
e das angústias e desgastes já não me resta nada.
Seguia sem enxergar a paisagem do caminho.
Pisava nos ramos inocentes por descuido breve.
Da rosa deixava-me ferir por cada espinho.
E o vento pesava-me quando deveria ser leve.
Foram-se os dias estranhos e a calmaria agora habita.
Não mudei de jeito ou deixei de ser quem eu era.
Apenas minha alma deixou de ser um tanto aflita,
para que eu pudesse enfim, apreciar a primavera.
Não vejo mais a imagem dolorida, distante e turva,
Enxergo-me agora como sempre fui e ainda sou.
E em mim, a primavera se renova, mesmo sendo chuva.
E sigo sem viver mais do dia que ontem se passou.