
Rosas descem do telhado
Caem no quintal
Rosas não nos fazem mal
Só me deixam inebriado
Rosas são trazidas pelo vento
Entram porta adentro
Será minha eterna convidada
Rosa que voa sem asas
Pára no umbral
Fita seus olhos de caramelo
Rosto emoldurado pelos cabelos negros
Rosa de todos os meus apegos
Rosa, você é a própria beleza
O mundo, seu espinho
Seu sorriso, minha fortaleza
Seus passos, meu caminho
Rosa, viva a vida
que a vida lhe proporcionar
Não tombe por qualquer ferida
Tens meu peito para te refugiar
* Tudo o que eu queria, um poeta!
[mais que uma palavra de vida, só a devida rosa podada; o brilho do rebento, é sopro ténue do mundo, vento, flor de diamante em bruto, rosa, vermelho negro, de negro sangue escuro]
ResponderExcluirum dez cem meus abraços, Jacque
Leonardo B.