sábado, 13 de fevereiro de 2010

À rosa


Rosas descem do telhado
Caem no quintal
Rosas não nos fazem mal
Só me deixam inebriado

Rosas são trazidas pelo vento
Entram porta adentro
Será minha eterna convidada
Rosa que voa sem asas

Pára no umbral
Fita seus olhos de caramelo
Rosto emoldurado pelos cabelos negros
Rosa de todos os meus apegos

Rosa, você é a própria beleza
O mundo, seu espinho
Seu sorriso, minha fortaleza
Seus passos, meu caminho

Rosa, viva a vida
que a vida lhe proporcionar
Não tombe por qualquer ferida
Tens meu peito para te refugiar

* Tudo o que eu queria, um poeta!

Um comentário:

  1. [mais que uma palavra de vida, só a devida rosa podada; o brilho do rebento, é sopro ténue do mundo, vento, flor de diamante em bruto, rosa, vermelho negro, de negro sangue escuro]

    um dez cem meus abraços, Jacque

    Leonardo B.

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A quem siga vivendo de alegria ou agonia... Eu sigo vivendo da minha alegre e agonizante poesia.
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