segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Delírios poéticos

Abandona em meu corpo teu beijo apaixonado.
Contempla minhas formas através das sutis cortinas.
Desenha-me em teus olhos como estátua de mármore talhado.
Faz-me pertencer a tua boca no desejo das horas repentinas.

Detenha-me em tuas mãos como a Vênus despida e palpitante.
Traga-me o êxtase do mais puro vinho já consumido.
Faça de mim a harmonia de toda sinfonia existente.
Sinta-me como quem aos céus já tem subido.

Beija-me como quem procura água em desespero.
Domina minha alma com teu corpo flamejante.
Desvenda-me, desnuda-me por inteiro...
Sinta o beijo dessa boca delirante.

Faça-me em mil suspiros de carícias mais intensas.
Conte-me teus desejos guardados ao pé do ouvido.
Deixe nossos corpos bailarem nessa dança,
onde o ritmo é o som insaciável do nosso gemido.





3 comentários:

  1. Nossa! Vejo um erotismo gostoso que arrepia a pele.
    Seu texto, sexy e caliente, é inspirador. Também escolhes perfeitamente as imagens para transmitir o que escreves.
    Sou só elogios.

    Um grande abraço.

    Eduardo Barbossa

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  2. Jacque minina minha amiga que maravilha a descrição desse momento. Uma poesia que enebria o coração desse velho boêmio. Uma obra prima. Um abraço agora estou de volta e farei desse oasís parada obrigatória.

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  3. Antônio que saudade! Faça parada no meu oásis, aqui a água é pura poesia e você pode beber.

    Um abraço, meu nobre poeta!

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Vida

Vida
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A quem siga vivendo de alegria ou agonia... Eu sigo vivendo da minha alegre e agonizante poesia.
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