
Matei-me no tempo certo,
diante dos olhos inocentes,
dos anjos anunciadores.
Fiz morada nova dentro de mim,
e nesse incompreensível ventre,
de onde nascem os versos senhores,
escrevo do meu “eu” que é assim.
Destilo a poesia mansa,
e do inferno me esquivo.
Minha letra a paz então alcança,
Sendo essa minha inconstância,
a mansidão da qual ainda sobrevivo.
Extremos. Oscilações. Paz.
Vivo na tênues dos sentidos,
nesses versos incompreendidos,
que não se calam jamais.
Sei sorrir diante da graça imortal da dor tamanha,
E no altar da poesia onde o amor domina toda a prece,
acalmo meus versos nessa minha estranheza estranha,
pra dizer que sou poeta onde a inspiração jamais fenece.
Que rico manifesto poético. E há muito influência das divindades. Sejam elas humanas ou não. Sejam Deuses ou gente. É bom sentir que há poesia de poeta, aqui.
ResponderExcluirBeijo
[mais que sentir uma palavra, é o reflexo de espelho da letra que me ofusca, me mantém preso a um verso, agora, ora a outro, depois adiante... onde se esconde a corrente, o magnetismo? eis a questão!]
ResponderExcluirum dez cem meus abraços, Jacque
Leonardo B.
É dificil sorrir quando se tem uma dor dentro de si, mas a gente aprende.
ResponderExcluirBeijos
Creio que os poetas , apesar a principalmente por causa de suas dores e amores são a voz dos que o sentem e se calam.
ResponderExcluirQue sua inspiração jamais feneça.
Renascer, aprender, reaprender. É vida que segue, não é Jacque? O que nos resta é viver um dia de cada, e encarar o mundo e a nós mesmos na intensidade de cada dia.
ResponderExcluirLindo, como sempre! Há nesse peito orgulho dessas palavras? Deve haver!!!
:)
Abraços.
"inspiração jamais fenece."
ResponderExcluirParece mesmo quue nessa vida de poéta em tudo encontramos motivos para criar versos, na dor, na felicidade, no amor e na desilusão.
"Extremos. Oscilações. Paz." , somos sim tudo isso, de uma única vez, num só momento conturbações de sentimentos diversos em um único corpo, transbordando, respingando nas folhas dos nossos cadernos, ou melhor nas paginas de nossos blogs.
"Sei sorrir diante da graça imortal da dor tamanha,
E no altar da poesia onde o amor domina toda a prece," , talvez os poétas tenham algo de psicopátas dentro de si, e dissimulem sentimentos tão bem quanto eles.Talvez saibamos mesmo criar, reinventar, fingir sentimentos.Pelo menos, temos esse poder enquanto escrevemos. Durante o momento que escrevemos, temos o mundo nas nossas mãos. Isso é perfeito. Adoro ler-te.
Oi, Luís! Obrigada pelo elogio. Bem, com realação as inspirações, posso te dizer que há algo de mágico. Não sei explicar ao certo, mas, é como se uma força além de mim transmutasse meus versos. Ah, deve ser coisa de poeta! rs
ResponderExcluirUm beijo!
Leonardo B.
ResponderExcluirSim, mais que uma palavra, um reflexo.
Um beijo, meu amigo!
Mikaele, aprendemos o tempo todo, seja na dor ou nas alegrias dessas vida.
ResponderExcluirUm beijo, minha linda!
Nossa, Ana! Que bonito isso que você escreveu."O poeta é a voz dos que se calam..." Realmente, os poetas expressam suas dores ou alegrias, muitas vezes ao peito dos outros escondidas.
ResponderExcluirUm beijo, minha linda!
Angel, há muito orgulho nessas palavras, pode acreditar! Sigamos, como deve ser. Aprendendo, caindo, levantando... Essa é a vida, se não fosse dessa maneira, realmente não teria graça ou sentido.
ResponderExcluirUm beijo!
Yaasmiin, gosto muito das suas análises. Diz muito mesmo do que escrevo. Realmente, concordo contigo. Somos um tanto atores, fingimos até. Mas, há muito nosso em nossas escritas. A poesia é um reflexo da alma, do que somos... Ah, minha menina linda, se meter a ser poeta, as vezes, é bem complicado, mas, me encanta e seduz o poder das palavras.
ResponderExcluirUm beijo!
E como não poderia deixar de ser... o selinho que ganhei vou compartilhar com você, linda Jacque! Sempre presente lá pelos meus lados, e sempre muito carinhosa.
ResponderExcluir:)
Está lá, é teu.
Abraços.
Ahh, obrigada! Adorei! Já peguei e já indiquei. Valeu, viu? Você é que é um carinho só!
ResponderExcluirBeijoooooo!