quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Inverso




Do reverso verso que fiz, nada adiantou.
Colhi no meu jardim de palavras
Não só o que a mim agradou.
Tenho o sentindo inverso dos versos que fiz.
Não sei mais dizer o que sou.
Se sou o inverso da dor,
Ou o verso que escrevo de amor.
Inverti alma em sofrer.
E no escuro tudo fica tão claro.
Vejo o que me sufoca.
Eu não sou tão somente um resvalo,
Dessa tristeza que me toca.
Sou toda ela agora.
E das verdades vou fugindo.
Fico e vou embora.
Sei chorar e sei sorrir.
Amanheço sem dormir,
Enquanto você está dormindo.



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Vida

Vida
Há muito o que ser escrito...


A quem siga vivendo de alegria ou agonia... Eu sigo vivendo da minha alegre e agonizante poesia.
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