segunda-feira, 7 de setembro de 2009

beleza e espinhos



Sinto o perfume de rosas ao longe, é como se eu pudesse estar emanada num campo cheio delas. É um perfume doce e suave, em meio a ele, ferem-me os espinhos que me trazem a tristeza desses dias frios. Nada mais é tão grave. Eu preciso não mais acometer-se de tantos desvarios. Acho que amo demais, e amar como eu amo, novamente, jamais serei capaz. Só sei que não minto, e nem sei agir de maneiras diferentes. Eu só quero poder passear por estas flores agora, e delas me despedir, pois tenho chorado em tom desesperado, porque não tenho por enquanto, motivos que me levem a sorrir.
Tenho um amor, que de tão grande, suporta qualquer falta de flores, por isso as invento, pra que elas sejam companheiras das minhas dores. Escolhi as rosas, pois carregam a beleza e o espinho, ao passo que encantam, nos machucam. Sou uma rosa ferida. Sou um coração que bate no peito sozinho. Uma rosa é sempre uma rosa, mesmo que esteja quase sem vida e amargurada. Uma mulher é sempre mais mulher, quando ainda sente-se amada.

2 comentários:

  1. Quem sabe um dia, esse jardim de rosas cresça e, se torne verdade. E as rosas se abracem à certeza de dias aquecidos pela presença de um sorriso verdadeiro, de um sorriso do tamanho daquele horizonte interminável que é o acreditar que se pode amar e ser amado outra vez.

    Gostei, Abraço.

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  2. Oi, Pedro! Obrigada eplo carinho de sempre.

    abraço

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Vida

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A quem siga vivendo de alegria ou agonia... Eu sigo vivendo da minha alegre e agonizante poesia.
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