terça-feira, 22 de setembro de 2009

Palavras ácidas (leia, é pra ti)

As coisas não são como parecem.
A minha escrita não é inválida.
O meu amor não é falso.
Não escrevo ao vento.
Tudo é confuso, bem sei.
Só eu entendo, porque me calo.
Tu que lês, acredita na minha insatez.
Debochas por certo, mas, desconhece.
Sim, eu irei falar desta vez.
Mas, como sempre, nada será claro.
Entenda da maneira que quiser.
O pior de tudo isso?
Eu sei o que tu não sabes.
O melhor de tudo isso?
Tu te enganas e nem percebe.

Oh! Pobres mortais ingênuos desentendidos!
Não sabeis vós que o amor tem disso?
Onde tu pensas nada haver, tudo acontece.
Acreditas ser verdadeiro o que te dizem?
Sempre a crença quando se permite.

Entender?

Muitas vezes disse eu, em saberdoria curta:

Entender-se é tracar-se dentro da palavra.

Carrega teu sorriso bobo.
Saias a espalhar da minha loucura breve.
Comente com outros que nada sei,
e continue a pensar que somente tu,
pisa no terreno das razões.
Seria eu tão louca a ponto de escrever
sem realmente sentir?

Se tu pensas que vago é tudo isso,
Continue pensando, tu não carregas a culpa.
Apenas, acredita no que te dizem.

Um comentário:

  1. Um belo desabafo, espero que a pessoa entenda e toque fundo...obrigado pelo carinho da visita...beijos e uma linda tarde pra ti...

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O que sentiu sua alma?

Vida

Vida
Há muito o que ser escrito...


A quem siga vivendo de alegria ou agonia... Eu sigo vivendo da minha alegre e agonizante poesia.
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