domingo, 13 de setembro de 2009

Quando se pensa


Descanso à medida que meus pensamentos povoam minha solidão,
e pensar já não desgasta, pois, tenho agora, algum fragmento de razão.
Refaço o desacerto de um lamento e colho um sorriso que floresce.
Faço de mim qualquer coisa boa, mesmo que nada do que penso interesse.

Eu penso tantas coisas. Desando-me a caminhar por entre vales e desfiladeiros.
Observo a beleza disso tudo. Meus pensamentos, assim são costumeiros.
Vejo-me com asas a beira de abismos profundos, a mim, nada ameaçadores.
Faço uso das mesmas asas e reverencio os vales verdes, tão encantadores.

Pensar, faz-me longe, joga-me em sopros ao alto de minha costumeira estranheza.
Quando penso, me aquieto, e faço uso discreto de tão raro momento de certeza.
Ao pensar, deparo-me com o que eu era ou sou em meus raros entendimentos,
e fico a divagar que sou tantas coisas em meio a estes meus loucos pensamentos.

Vamos pensar amor? Vamos fazer uso desse nosso tempo?
Deite-se aqui, e pense comigo,
pois, nosso pensar é parecido.
Somos almas semelhantes, e isso, tanto bem nos faz.
Aquiete-se agora. Pensar juntos, somente traz-nos paz.

Boa noite, amor.





Um comentário:

O que sentiu sua alma?

Vida

Vida
Há muito o que ser escrito...


A quem siga vivendo de alegria ou agonia... Eu sigo vivendo da minha alegre e agonizante poesia.
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