domingo, 20 de setembro de 2009

Verdades particulares ( recordações)


Hoje, fiquei observando a chuva escorrendo pela janela, lembrei-me do que me disseste há um tempo passado:

“Adoro tardes chuvosas... adoro a chuva... gosto de brincar com as gotas, emparelhadas aos meus dedos... acho absurdamente poético”.

Coisas simples. Lembra-se das coisas simples? Elas são a mais pura poesia. Hoje, voltei ao passado, mas, sempre que volto trago somente coisas boas. Tu fazes parte do que é bom pra mim, saiba disso. Estarei contigo sempre, assim como tu estás comigo, mesmo tão distante e mesmo em meio a tantas adversidades. Não relembremos os pingos de chuva como lágrimas, mas, somente como poesia. Depois da chuva, haverá sempre um sol a nos aquecer e com ele, vida nova a cada dia.

Deixou-te aqui, a poesia daquela tarde, onde dancei contigo Sunday smile ao som de Beirut:

Tranqüilo senta-se ao meu lado.
Tem cheiro de dia de chuva.
Jeito de menino travesso.
Olhar de anjo perdido.
Fica assim, olhando-me.
E depois sorri como quem conta-me um segredo.
Fiz olhar-te nos olhos, pra saber do mistério.
E vi neles, manhãs de sol amarelo.
E canteiros de violetas viçosas.
Escutei os sons dos ventos do norte,
E senti o arrepio de um dia de frio.
De que são feitos esses olhos?
De segredos.
São janelas fechadas pra mim.
Encanta-me. Olhar-te me encanta.
Morro sem saber seus segredos.
Vivo pra olhar-te nos olhos.

Eu te amo.

Um comentário:

  1. Ei, Jacque
    Como está?
    Obrigado pela passagem no meu cantinho, viu. Adorei o teu falando nisso...
    Beijos e vou seguir você de pertinho também, ok?
    Cuide-se

    ResponderExcluir

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A quem siga vivendo de alegria ou agonia... Eu sigo vivendo da minha alegre e agonizante poesia.
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