domingo, 13 de dezembro de 2009

Amor


No sopro do vento
No balanço das folhas
No pousar dos pássaros
No deslocar das nuvens
No cheiro da terra molhada
Nas gotas que se emparelham
Nas flores que se rompem
Nas cores que se formam
Nas formas que se fazem
Nos olhos que me encantam
No sorriso que me prende
Na voz que me acalma
No gesto simples
Nas doces canções
Na paz que emana
No olhar de desejo
Na timidez que expressa
Na loucura que se cala
No silêncio que tudo fala
Nas paisagens que tanto amo
Ao nosso modo
Do nosso jeito
E só teu nome que eu chamo
Por estes caminhos tortuosos
Aos quais você depositou flores
Para que eu te siga
Porque sei que somos um equilíbrio
Uma rota
Um passo certo
Uma fuga desse mundo infame
A cura de uma dor
E a isso, damos um só nome:
- AMOR-

3 comentários:

O que sentiu sua alma?

Vida

Vida
Há muito o que ser escrito...


A quem siga vivendo de alegria ou agonia... Eu sigo vivendo da minha alegre e agonizante poesia.
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