
Diante à vaga sombra do esquecimento jaz a minha crença.
Escrevo em páginas desgastadas os últimos versos dolorosos.
Os meus olhos já não se abraseiam diante a indiferença.
Minhas mãos já não se ferem ao colherem os cardos espinhosos.
O que há? Regressei à melancolia ditosa dos dias que sofri?
Perdão, senhor meu Deus, são apenas uns alaridos de sufoco!
Devo rasgá-los na escrita, só assim, me livro de tudo que senti,
e volto à tristeza para resgatar a alegria ainda que um pouco.
Sou um pouco de qualquer uma de mim, e isso me agrada.
Sou uma estrela solitária que reluz sobre a face de um lago.
Sou um beija-flor que rufla sorrateiro pela acácia delicada.
De dores maiores minha alma sobrevive sem lamento.
Não foram cortes de faca suja nem chicotadas de penitência,
foram mentiras, que agora, beiram o abismo do esquecimento.
* À ti, alma inquieta que salva-se somente na escrita.
Menina, li o texto do qual falaste em meu blog, lindo demais e inspirador também!
ResponderExcluirPensei em algumas idéias aqui...acho que escreverei o meu "Palpite nº 2" por sua culpa rs
E a fugura realmente é a mesma, mas olha, não roubei de você não, mas sinceramente preferia ter feito isso, porque levei mais de meia hora para encontrar a dita cuja.
Quanto ao teu escrito, está perfeito, já disse que escreves lindamente!
Mas espero voltar aqui e ler algo menos melancólico ok? Sei bem que há muita alegria aí nesse coração, menina da poesia!
Um abraço p/ você.
ei, fugura não, figura ok? rs
ResponderExcluirUau! Queria saber escrever poemas assim...
ResponderExcluirAh, Fabi, que bom que encontrou o texto e que bom que gostou também! Foi num momento realmente inspirador quando o escrevi. Obrigada pelo elogio, que sei que é sincero. Quanto ao "Palpite 2", ficarei na espera, porque sei que será um outro belíssimo texto!
ResponderExcluirAgora... minha linda, rs... Não acredite no coração dos poetas, eles morrem e vivem de alegrias e tristezas. Minha alma está tranquila agora, eu precisava escrever isso, estava me sufocando... Ah, que paz que sinto agora!
Beijo, Fabi!
Domenium, que bom que voltou!Ah, deixa eu te dizer: Eu queria escrever contos como os teus! Bah! São incríveis! Obrigada pelo elogio, isso só me engrandece.
ResponderExcluirUm abraço! Ah, aguardo outro conto!
É um poema muito bonito!
ResponderExcluirbeijo
Jacque, um lindo Soneto gostei muito, passei para desejar um bom fim de semana.
ResponderExcluirum beijo
José
Que lindo!! Sim, nossas almas são salvas pela a escrita, pela palavra que precisa sair...
ResponderExcluirCorrobora com a Fabi, gostava de te ver menos melancólica, mais energética. Apesar de eu saber, por tímidas incursões na poesia, que é bem mais intuitivo escrever sobre a dor. Aliás, eu gosto de um bonito sabor de negritudes nos momentos mais obscuros da minha vida. É como se o negro do que vemos clarificasse a nossa negritude mental.
ResponderExcluirBem, acho que isto aqui em cima ficou confuso. Espero que perceba.
Beijo, Jacque.
Sônia, obrigada, sempre!
ResponderExcluirUm beijo!
Oi, José1 Bom fim de semana a ti também :)
ResponderExcluirObrigada pelo elogio! Abraço!
Oi, Érica! Adorei o Blog de vocês! Obrigada por vir aqui!
ResponderExcluirUm beijo!
Oi, Luís! Não ficou confuso não, meu lindo. Eu entendi o que quis dizer. Eu vejo isso como equilíbrio também. Mas, como eu disse a Fabi, e reafirmo a você: Poetas sofrem de qualquer mal, no momento em que escrevi esse soneto, senti que deveria dar uma resposta a essa minha alma inquieta. Agora, estou em paz e isso também será motivo para outras poesias, logo as palavras irão bailar em minhas mãos. Eu necessito disso como quem necessita do alimento pra viver, tenho até uma frase que diz: "a palavra não me sacia, escrevo como quem morre de fome todo dia".
ResponderExcluirObrigada por acompanhar essas minhas linhas!
Um beijo, Luís!
Gostei daqui!
ResponderExcluirSempre bom saber que ainda existem pessoas que amam poesia xD
É sempre tão gostoso vir aqui. Sempre, até mesmo sem intenção, retratas bem o que sinto, melhor dizendo: o que muitos que aqui vêm.
ResponderExcluirDelicioso.
"e eu que era triste, descrente desse mundo, ao encontrar você eu conheci, o que é a felicidade"
Incontáveis abraços e um beijo em seu coração, meu doce.
Primeiramente devo agradecer o carinho com que vc sempre fala no meu blog. Fico feliz em saber que meus textos conseguem mostrar o que eu sinto. E isso me motiva mais e mais a deixar que minha alma escreva por mim.
ResponderExcluirE agora, sobre seu soneto. Li ouvindo a música. Elba e maravilhosa... e vc também garota! Que coisa linda de se ler, mesmo que seja um tanto forte. Mentiras deixam cicatrizes terríveis, mesmo que caiam no esquecimento.
Eu amo vir aqui.
Oi, meu amigo Carlo! Obrigada por estar aqui sempre! E te cuida, heim!? Cuidado com os excessos! Adoro você, meu irremediado romântico!
ResponderExcluirIncontáveis abraços pra ti também!
Oi, meu sopro de vento dançante! Eu adoro te ler! Lá no teu canto, como eu disse eu sinto a vida fluir nas suas palavras! Que bom que gosta de ler meus versos!
ResponderExcluirBeijo, meu lindo!
Oi, perdoe-me a intromissão, mais adorei o que escreveu. Pareceu-me mais um desabafo que as vezes queremos gritar, você preferiu escrever. Lindo, mais lindo mesmo. Estou entrando aqui pela 1a vez e espero voltar a encontrar mais escritas suas por aqui. Fique com Deus e que Ele te inspire cada vez mais. Beijos.
ResponderExcluirManinho Almeida