terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ímpeto de paz

Entre o sono e a vigília deixo as palavras verdadeiras,
onde em sonho algemo meus vagos propósitos de antes,
e em realidade desprendo-me das coisas costumeiras,
para seguir vivendo do entorpecer dos meus instantes.

O tempo que agora enxergo não é mais longe ou perto.
É um tempo meu essencial a iludir-me como quero.
E nessa andança orquestrada pelo ritmo certo,
traço os verso que em mim é o que há de mais sincero.

Vivo em vida de verdade, longe da confusão quieta
e dos dias onde imperava a exausta morbidez.
E a agonia antes compulsiva, das amarras se liberta,
para seguir retomando a paz que um dia se desfez.

12 comentários:

  1. Em sonhos tenho somente dormido, já basta eu algemar todo o meu cotidiano acordado....


    Um dia podemos voltar a sorrir, basta querer seguir e nos libertarmos dessas amarras que, por muitas vezes, a gente mesmo se impõe. =)

    Incontáveis abraços, querida.

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  2. Jaccke

    Entre o sonho e a vigilia,
    talvez sintas uma felicidade dos dedos,
    um fluir cálido do sol
    deslizando na absoluta densidade
    do indesvendável!


    Lindo o teu poema!
    Beijoss...
    AL

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  3. Oi, Poeta... Obrigada sempre! Gosto demais da sua sinceridade!

    Beijo!

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  4. Carlo, justamente... nós mesmos muitas vezes nos impomos a situações, mas, somos capazes de mudar qualquer situação, disso não duvido nunca!

    Um beijo, meu lindo!

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  5. AL, obrigada sempre! Adorei teus versos de agora, que bom que deixou esse carinho aqui!

    Um beijo!

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  6. é como se o trajeto fosse a possibilidade dela reavaliar seus valores e construir novos paradigmas. Lindo!

    ah sim, devo dizer que tue layout é um encanto. Foi feito por ti? :]

    abraços

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  7. Oi, Renato! Obrigada pelo elogio!

    Quanto ao lay, eu fiz algumas coisinhas, mas o original está no site que se encontra do lado esquerdo no fim da página. Lá você encontra uns lindíssimos!

    Um beijo!

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  8. Obrigada, Sônia! Um elogio vindo de uma poetisa como você, só me enobrece.

    Beijo

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A quem siga vivendo de alegria ou agonia... Eu sigo vivendo da minha alegre e agonizante poesia.
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