terça-feira, 11 de agosto de 2009

É poesia! Assim, ela dizia.




A lua é tua.
Roubei a lua para ela. Cometi um crime em troca de um sorriso.
E sempre valeu a pena, cada ato criminoso.
Roubei os beijos e as flores. Isso ainda é loucura pouca.
Gérberas grenás, rosas vermelhas, o lírio mais cheiroso.
Vermelho, vinho, carmim da tua boca.
É poesia!
Assim, ela dizia.
Eu já sabia. Sou réu confesso.
Condenado a viver sob a pena de amar-te de verdade.
Nunca deixes de fazer então, o que eu te peço.
Ama-me para sempre, por toda eternidade.
É poesia!
Assim, ela dizia.

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Vida

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A quem siga vivendo de alegria ou agonia... Eu sigo vivendo da minha alegre e agonizante poesia.
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