sábado, 15 de agosto de 2009

Não há fim



Ressoa aos ouvidos o som mais pleno e puro.
Toque-me em ti, somos dois, um coração insano.
Acalenta-me ao colo que por toda vida eu lhe juro:
Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo...

De mais amor e mais amor se tenha feito todos os escritos.
Exagero dos mortais dizer que de amor não vive todo dia.
Saibam todos: É de amor que se vive os instantes mais bonitos,
É só de amor que se morre de alegria.

Não há usura, nestes tão sinceros versos meus.
É da alma que eclode cada linha amarrada de sentimento.
É do que vejo e sinto quando tenho em mim os olhos teus.
Que cada alínea aqui traçada é de amor e não de lamento.

Só tu e eu, entendemos como esse amor há de ser.
Assim, quieto em meu colo, pedindo a mim, somente a mim,
um afago, um gesto inesperado e um carinho sem nada a dizer.
Não há palavras. Não há tempo. Nosso amor não há de ter um fim.

Não há fim quando o amor encontra o seu recomeço.
Não há fim quando deixamos de estar em nós.
Não há fim quando antes de ti eu adormeço.
Não há fim quando achaste tu, que estava a sós.

Um comentário:

  1. Linda poesia... Sensibilidade Acurada!
    Parabéns! Esses versos parecem falar por si só, ganham vida.
    Um grande abraço!

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Vida

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Há muito o que ser escrito...


A quem siga vivendo de alegria ou agonia... Eu sigo vivendo da minha alegre e agonizante poesia.
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