
Descri de todas as formas rotineiras. Os dias e as horas, não são como antes.
E aqui, onde predomina o vento, creio na áurea cativa que toca a minha face.
Sorrio, e assim, se faz a vida de tão breve e infinito instante.
Amo-te, e as vezes, ouço como se cada flor à mim falasse.
E as nuvens movem-se ligeiras num celeste céu que cisma em sorrir ao que sou.
O entardecer lento e o quedar do sol, desenham o teu sorriso cativo.
Uma púrpura gasta, ata-se as asas daquele pássaro que ao ninho retornou.
O tempo já não é igual. Desdobra-se nos quadrandes. Viver é viver o que vivo.
Desfeito o dia, abraça-me o luzir de estrelas. Candeias altas luminosas.
Noite de nobre encanto onde uma lua desponta a clarear o que tanto ousa.
E ao nosso tempo, caminharemos pelas pedras, duras e frias, mas preciosas.
E no espanto das certezas infinitas, sei que é o teu amor que em meu peito repousa.
Entender é trancar-se dentro da palavra *
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que sentiu sua alma?