quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Um poema de amor


Sou a ti, fiel vassalo, desmedido apaixonado a jurar-te amor por toda vida.
Rondo-te como o ar que tu respiras, faço-te luz como sol que te cobre.
Espreito em deleite cada gesto de mão que tu fazes docemente distraída,
Sorrio ao largo, quando teus olhos respondem ao meu amor tão nobre.

Tu és aquela que em noites eu buscava nos meus oníricos de loucura.
És razão maior para que haja sopro de vida em meus dias desgarrados.
Tu és musa inspiradora dos pobres versos loucos de um poeta sem cura.
Tu serás a dona de todos os dias de minha vida que a ti estão guardados.

Irei cantar o amor em rimas tortas, tons errôneos ou sem nenhuma melodia.
Isso não importa, quero apenas que teus olhos saibam desse meu sentimento,
Pois nesse peito habita, a razão maior que move cada passo do amor que me guia,
Mesmo que caçoem os tolos não entendedores do que é amar sem entendimento.

No amor nada se entende, só vive-se dele todo dia, sem saber de mais nada.
É só no amor que encontramos a louca razão de existirmos nesta terra.
Sem amor, nenhum mortal caminha seguro ao longo dessa infinita estrada.
Sem o amor que sinto eu seria apenas mais um, que de não amar, somente erra.

Guarde os meus versos, tenha deste poeta, cada linha singela e desmedida.
Escrevo-te mil vezes se assim, preciso for, para que tu saibas desse delírio meu.
Seja em verso ou prosa, tu sempre irás saber que irei te amar por toda vida.
E de amar-te sou a rima que pulsa pra dizer-te desse amor que é todo teu.


Amo-te



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