segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Amor que não se explica




Em meio ao ritmo tocante desse peito tão clemente e submerso num mar de saudade.
Dói-me ao passo que sana esta alma, que não sabe de qual sorriso a lágrima verteu.
E se amar além de qualquer razão faz-me crer que isso que sinto é deveras felicidade,
Abandono aqui, mais uma vez, alguns versos desmedidos, pra que tu saibas que doeu.

Que seja em versos ou prosa infinita, teus olhos irão saber que esteve em mim, o sofrimento.
A ti reneguei qualquer ato duvidoso, somente a ti dediquei o melhor e o pior de mim,
Pra que então, tu me conhecesses não em enigma, mas do que sou em meu sentimento.
E se há nessa vida algo que lhe juro ser verdade maior, é esse meu amor que não tem fim.


Não há com trazer o abandono ao meu peito, mesmo que diversas vezes, eu tente.
Já não tenho as posses da razão que me faria esquecer-te a qualquer ato impensado.
Não sei mais dizer-te das mensuras do que sinto, e tu, não sabes das que sente.
O que faremos ao longo? Temos uma estrada de tormentos, isso não há de ser negado.



Explica-te coração!
Como podes tu, ser tão audacioso paladino dessas coisas sem sentido?
- Sou uma confusão de sentidos, e, de ti só tenho tido -
Um amor que não há explicação.


Um comentário:

O que sentiu sua alma?

Vida

Vida
Há muito o que ser escrito...


A quem siga vivendo de alegria ou agonia... Eu sigo vivendo da minha alegre e agonizante poesia.
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